Resenha: A biblioteca da meia-noite
A biblioteca da meia-noite
Autor: Matt Haig
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 308
Sinopse: Aos 35 anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente. Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido.
Neste lugar entre a vida e a morte, e graças à ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos – ou começar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica... enfim, as opções são infinitas. Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem?
Em A biblioteca da meia-noite, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos. Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.
O que eu achei: Nora vive uma crise existencial aos 35 anos de idade, onde se vê no ponto em que precisa fazer a escolha entre viver ou morrer, e é quando ela tem contato com a biblioteca da meia-noite.
Nessa biblioteca ela pode viver diversas vidas e ver várias de suas versões, o que a leva a excelentes reflexões sobre questões como sucesso, felicidade, carreira e relacionamentos.
Eu não consegui sentir tudo o que outros leitores sentiram ao ler e dar o hype para o livro. Não foi ruim, trouxe experiências de reflexão interessantes, mas senti falta de algo mais, pois em certo momento, mais precisamente aos 50% da leitura, achei tudo muito repetitivo.
Mas na questão de que não existe vida perfeita ele realmente me pegou bastante, o começo antes de Nora encontrar a biblioteca me trouxe reflexões pesadas.
A leitura foi fluida e ao mesmo tempo em que eu amei a Nora eu a odiei, porque acho que no fundo ela é uma versão de mim mesma.
Tropa dos que não amaram tanto assim esse livro, cadê vocês?
3 comentários
Lendo a resenha é um livro muito interessante, e me identifiquei em algumas com a Nora, bjs.
ResponderExcluirJá tinha lido várias resenhas sobre esse livro, mas ainda não o li. Obrigado por compartilhar seu ponto de vista sobre o livro.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Olá, Mel.
ResponderExcluirAinda não li essa obra, mas posso dizer que me arrependo de algumas escolhas que fiz no passado.
big beijos
www.luluonthesky.com