Resenha: A filha perdida

A filha perdida
Autora: Elena Ferrante
Editora: Intrínseca
Páginas: 176

Sinopse: “As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmos não conseguimos entender.” Com essa afirmação ao mesmo tempo simples e desconcertante Elena Ferrante logo alerta os leitores: preparem-se, pois verdades dolorosas estão prestes a ser reveladas.
Lançado originalmente em 2006 e ainda inédito no Brasil, o terceiro romance da autora que se consagrou por sua série napolitana acompanha os sentimentos conflitantes de uma professora universitária de meia-idade, Leda, que, aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, decide tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia, ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos, em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que sempre está acompanhada de sua boneca.


Cercada pelos parentes autoritários e imersa nos cuidados com a filha, Nina parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas, no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria vida – e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém.
No estilo inconfundível que a tornou conhecida no mundo todo, Elena Ferrante parte de elementos simples para construir uma narrativa poderosa sobre a maternidade e as consequências que a família pode ter na vida de diferentes gerações de mulheres.

O que eu achei: Esse livro tem como foco a maternidade vista por Leda e de como muitas vezes romantizam o "ser mãe", e talvez o "ter" que esquecer de si e se doar inteiramente aos filhos.
Algumas partes são um tanto confusas e na maioria das vezes fiquei irritada e revoltada com a forma que a protagonista tratou de vários assuntos. Leda certamente precisaria fazer terapia.
Não sei se tinha mais metáfora ou poesia por trás de tudo que li, mas não consegui me conectar e ter empatia apesar da escrita da autora ser ótima e tornar a leitura fluida.
Foi minha primeira experiência com a autora e provavelmente a última, achei umas partes bem rasas e monótonas, pois tudo acontece basicamente em um único local central e a história parece não se desenvolver, muito menos amadurecer.

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1 comentários

  1. Gostei muito do post. Eu nunca dei uma chance para a autora, pois acho que não iria gostar da leitura.
    Que pena que a leitura também não rolou pra você.
    Beijos
    https://www.dearlytay.com.br/

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